Biodiversidade, fauna e preservação. O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes
(DNIT/SC) uniu teoria e prítica para trabalhar estes conceitos com alunos da Escola de Ensino Bísico
Timbé do Sul. Entre os dias 07 e 08/08, integrando o projeto Ensino Médio Inovador, a equipe da Gestão
Ambiental (STE S.A.) das obras de implantação e pavimentação da BR-285/RS/SC, entre São José dos
Ausentes (RS) e Timbé do Sul (SC), promoveu uma série de atividades com a turma do 2o ano da instituição.
No auditáório da escola, o biáólogo Andrews Duarte explicou o significado de biodiversidade " que á® a
variedade de formas de vida como plantas, animais e microrganismos " focando especialmente nos
aspectos relacionados á fauna. Ele falou sobre espécies end¬micas, ou seja, que ocorrem exclusivamente
em um determinado local ou bioma, e apresentou vídeos do múo-pelada e da irara, cujas imagens foram
obtidas no interior de Timbé do Sul por meio de armadilhas fotográficas. O profissional ainda citou diversos
animais da regiúo sob risco de extinção e apontou as principais ameaças á Conservação dos mesmos,
como a caça, os atropelamentos e a poluição. Por fim, relatou as técnicas utilizadas para o monitoramento
da fauna em ambientes naturais e indicou sites interativos que fornecem informaºÁes gratuitas e confiíveis
sobre vírias espécies.
Na oficina realizada em campo na localidade de P® da Serra, a equipe demonstrou na prítica como os
especialistas monitoram a fauna silvestre. Uma das técnicas ® a identificação de pegadas através de
moldes de gesso. Os alunos tiveram a oportunidade de reproduzir os procedimentos a partir de modelos
de pegadas, feitos de resina, de animais como a capivara, o gato-do-mato e o múo-pelada. Outro método
simulado foi a instalação de uma armadilha fotográfica. Duarte explicou como funciona o equipamento, o
qual possui um sensor capaz de detectar movimento e disparar a cómera quando animais passam á sua
frente, e o que deve ser levado em conta na hora de escolher o melhor ponto para capturar as imagens.
ôUma boa pesquisa deve incluir o levantamento bibliográífico da espáécie, o reconhecimento da áírea
amostrada e ainda uma conversa com alguáém que conheça o local, citou.
O professor de Biologia da turma, Diego Rampinelli, afirma que a atividade forneceu os subs¡dios
necessáírios para engajar os estudantes durante as aulas. ôComo a gente vai começar a trabalhar anfábios,
répteis, aves e mam¡feros, surgiu a ideia de fazer uma sa¡da a campo. Foi bem produtivo, agora vamos
entrar no conteáódo jáí com uma visção bem maior do tema, destacou. Conforme o estudante Ráóbson Aláécio,
16 anos, a proposta o despertou para uma nova perspectiva da natureza que estáí ao seu redor. ôA presença
de muitas espécies juntas no mesmo ambiente torna rica a regiúo. E a gente tem bastante riqueza em
Timbá®, sá? falta abrir os olhos para perceber as coisas áónicas que temos aqui, observou.