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07 de Julho de 2017 Programas Ambientais

Programa aproxima e ensina sobre arqueologia e patrimônio

Programa aproxima e ensina sobre arqueologia e patrimônio
Alunos do 6o ano da Escola de Ensino Bísico Timbé do Sul tiveram a oportunidade de conhecer melhor a
arqueologia e a importóncia da preservação do Patrimônio cultural em visita ao Laboratório de Arqueologia
Pedro Ignício Schmitz vinculado á Universidade do Extremo Sul Catarinense (UNESC), no munic¡pio de
Cricióma (SC). A atividade realizada no dia 29/06 integra as aºÁes do Programa Integrado de Educação
Patrimonial desenvolvido pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT/SC) no
ómbito das obras de implantação e pavimentação da BR-285/RS/SC. O objetivo ® dar visibilidade ao
conhecimento arqueol│gico e divulgar os resultados das pesquisas realizadas no empreendimento.

No in¡cio da visitação, profissionais do laboratório explicaram que a arqueologia investiga o passado a partir
dos vest¡gios deixados por grupos humanos. Vale lembrar que esta ci¬ncia ® muitas vezes confundida com
a paleontologia, que pesquisa a história da vida na Terra através dos fósseis (como os dinossauros). Na
conversa também foram mencionados diferentes tipos de s¡tios arqueológicos que representam os modos
de vida das antigas populaºÁes que ocuparam Santa Catarina, como os Sambaquis, dos povos do litoral;
as casas subterróneas dos ¡ndios Xokleng; e os s¡tios cerómicos dos povos Guarani. A arqueóloga da
Gestora Ambiental (STE S.A.) da BR-285/RS/SC, Mariana de AraÚjo Neumann, falou sobre como ocorrem
as escavaºÁes e as técnicas empregadas em s¡tios como os resgatados na faixa de dom¡nio da rodovia
em obras.

A equipe da instituição guiou os estudantes em uma Exposição de peças originais e réplicas de artefatos
feitos de pedra lascada, cerómica e ossos de animais. No laborat│rio propriamente dito, os arque│logos
demonstraram como ® feita a higienização e a catalogação das peças, destacando os usos e os
procedimentos utilizados para produção dos materiais. ôComo á® possável saber que uma pedra á® um
artefato arqueol│gico? Porque a gente consegue ver marcas que nos mostram que a pedra foi lascada para
obtenção de um gume, explicou Mariana.

A turma ainda conheceu a reserva técnica da universidade, onde está guardado o acervo coletado no S¡tio
Arthur Piassoli - localizado na írea do futuro contorno urbano de Timbé do Sul. O aluno Giuliano de Souza,
12, fez váírias perguntas e revelou tudo o que aprendeu com a visita. ?ôAprendi muita coisa sobre os
indágenas e as ferramentas que eles usavam. Ele conta que a atividade despertou o gosto pelo
conhecimento. ┼ôVou levar para minha vida pessoal e ensinar minha mçe e meu padrasto. Gostei muito,
quero vir mais vezes e aprender mais.