As anáílises do Programa de Monitoramento da Fauna " Bioindicadores realizadas pelo Departamento
Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) nas obras de implantação e pavimentação da BR-
285/RS/SC ganharam um reforço importante: a instalação de um Laboratório de Ecologia na sede principal
da Gestora Ambiental (STE S.A.), em Canoas (RS), que permitirí a realização do ciclo completo de
atividades da equipe, desde a coleta das amostras at® a obtenção dos resultados finais. A inauguração
oficial ocorreu no dia 09 de maio, contando com a presença de técnicos do Instituto Brasileiro do Meio
Ambiente e dos Recursos Naturais Renovíveis (IBAMA), órgúo licenciador do empreendimento.
A estrutura permite o armazenamento, a triagem e a identificação de material biológico, garantindo
vantagens log¡sticas e de confiabilidade dos dados. Atualmente súo desenvolvidas no local as anílises de
macroinvertebrados bentnicos previstas no licenciamento da BR-285/RS/SC. Estes organismos de ígua
doce, que incluem insetos, minhocas e moluscos, t¬m tamanho superior a 0,5 mil¡metro e vivem sobre o
substrato de rios e lagos, fixados a pedras, cascalhos e folhas ou at® mesmo enterrados no solo. Conforme
a ecóloga da Gestão Ambiental, Caroline Voser, eles súo muito sens¡veis a qualquer alteração no ambiente
em que vivem e, por isso, sção considerados bioindicadores. ôAtraváés da identificação da presença ou
aus¬ncia deles nesses ambientes, em conjunto com anílises da ígua e do substrato, podemos estimar
quais alterações foram responsáíveis pela interferá¬ncia.
Ela explica que ap│s a etapa de coleta em campo, que ocorre em 16 pontos no Lote 2, em Timbé do Sul
(SC), súo desenvolvidas as seguintes atividades no laboratório: lavagem das amostras do leito dos rios,
triagem e identificação. Entres os equipamentos utilizados, destaca-se o estereomicroscópio, o qual permite
a visção ampliada dos organismos. ôA utilização de um laboratáório externo despendia um tempo grande em
log¡stica e fragmentava a unidade da anílise. A ideia do laboratório próprio permite a apropriação do
conhecimento e uma garantia de resultados mais confiáíveis ao nosso cliente, ressalta.
De acordo com a responsível pelo NÚcleo de Licenciamento Ambiental do IBAMA/RS, Carolina Alves
Lemos, a avaliação de impactos por meio destes organismos estaráí cada vez mais presente. ôNada melhor
para medir um impacto e a efetividade das medidas de mitigação do que ter um bioindicador. A gente sabe
que os animais bentánicos sção bons reflexos do que foi gerado de impacto ao ambiente amostrado. áÔÇ? uma
tecnologia que vem sendo agregada ao licenciamento do Rio Grande do Sul e que em rodovias ® a primeira
experiá¬ncia. O Laboratáório de Ecologia, avalia a táécnica, agregaráí ainda mais qualidade ao trabalho da
equipe. ôáÔÇ? um laboratáório muito bom, com equipamentos de áóltima geração e que permitiráí maior segurança
dos dados, pois o resultado nção estaráí sendo terceirizado, finalizou.